And it still amazes me...the peace we bring to each other.

People like you


I honestly don’t know how you people do it.
How you manage to go through daily wife without breaking a sweat.
How you sleep at night with a heavy conscience.
How happy you feel with other people’s misery and despair.

And I really don’t get why you think we should put you on a pedestal
And thank you for whatever the fuck you think you’re giving to us.
And don’t see how small you are, how ignorant.
You little narrow-minded bastard, with your ridiculous need to show how empowered you are.
Come to think of it, I think I pity you.
In the end, we (really, really) need to spend less time wasting our energy, wit and words on you.
You are simply not worth the effort.

When love arrives


The process of love


The process has begun.And I must endure it with a smile, swallow my tears and blindfold this heart.I must look up, look forward. See the future ahead, believe in it.Believe in my own strength and take one step at a time.
I must feel less, think less.
Put things at work and go with the flow, the numbness of trivial tasks.
I am sure I am loved.
And that I love back with, at least, the same intensity.
So I’ll endure even though the process has begun.
Diz-me que vai ficar tudo bem. E que vai ser bom esperar por ti, pela palavra e pelo toque.
Que vai desabar o teto com as chuvas de outono mas nós estaremos abrigados.
Que a luz pelas janelas vai valer a pena e o passar do relógio também.
Diz-me 'os teus olhos' e 'o teu sorriso'.
Diz-me que acreditas porque sabes a verdade.

Que eu vou ter tempo para ler os livros empilhados,
experimentar novos chás e embarcar em sonos profundos.
Que a espera aproxima, que a espera intensifica.
Diz-me o quão crescidos estamos, o quão adultos somos
e o valor de todos os abraços para compensar essa ausência.

E enquanto te digo palavras que me doem na garganta e na alma,
mas em que reconheces o quanto te amo por dizer-tas,
limpa-me as lágrimas e diz-me 'Cheguei a casa'.

As margens que oprimem, que encerram a distância, que afastam, que torturam...
...galgo-as com a urgência de ti e a urgência da liberdade.
Awake. Lost. Alone.


Respiro. Preparo-me para o mergulho.
Dias de transpiração lenta, ao som do mar, da serra ou das vozes familiares.
Dias de sol presente até que resolva pôr-se, de noites prolongadas até perder os ponteiros da bússola, do relógio ou da alma.

Água fresca para a pele sentir as oportunidades.
Copos cheios, meios, vazios para a cabeça deslizar para uma rotação mais lenta.

Quer-se descanso.
Quer-se o riso, os encontros e reencontros.




They keep telling me I can't do it.
But I'm still here.

Ao meu lado

Pela coragem de perceber que se errou, de admitir que se errou e de ter a humildade para saber pedir desculpa.


Pela coragem do confronto e das palavras arrancadas à força e da humildade para conseguir perdoar.


Por isso,

Quero-te sempre ao meu lado.


A Batalha


Ataca em todas as direções, em todas as frentes.
Morde, agarra, arranha.
Vê-se refletido no olhar animal.
Caçador e presa.
Faminto, desejoso.
E, por fim, em repouso nos meus braços.

Damage control

Because I cannot kiss you ‘good morning’.
Because I cannot kiss you ‘goodnight’.
Yet.


O enterro


Cavava na terra o negrume do passado e a angústia do presente.
Torrões grandes, castanhos do fel. E as raízes impossíveis a enlear-se na enxada.
E o homem em esforço, veias grossas nos braços, palpitantes na testa escorrente de suor.
E grossos os punhos, pilares da razão.

Cavava, fundo, de camisa preta, de calças pretas, de chapéu preto.
E enterrava o badalar do sino e o sangue a pingar do centro do seu peito.

Arrancaram-lhe o coração quando lhe mataram o menino.
À terra voltarás.
Em nome do Pai.
E cavava, cavava o fosso profundo da saudade.

O navio

Navegava com os outros.

Os outros seguiam na proa, caminhavam sobre um chão de água em círculos, pensavam em quadrados e conversavam em linhas retas.

Ela navegava à bolina. Não lhe interessava o destaque da proa mas antes o vento veloz na pele, o recorte das nuvens e a espuma das ondas a desenhar possibilidades.

Trazia pouca bagagem, numa mala gasta de couro que arrumava debaixo da cama todas as noites, para que não fugissem de lá as certezas. Nas pausas mortas em que os outros vestiam traje de gala ela preferia ver passar as estrelas e sentar-se, de pés a pender sobre o infinito.

Deitava-se a sonhar e a fazer riscos na parede com a passagem das milhas atlânticas.
Os outros entristeciam com o fim do brilho ofuscante da opulência.
Ela sorria enquanto via o horizonte e lhe esperava o recorte definido do sítio onde morava o seu coração.


Promessas

Passar a trazer diariamente a máquina fotográfica na mala.
Tentar e (acreditar!) que vou aprender a andar de patins.
Continuar a fazer planos e a procurar soluções alternativas.
Continuar a comer sopa.
Manter por perto as mãos cheias de gente que me quer bem (e que eu quero bem de volta).
Abusar do protetor solar.
Abusar dos momentos bons, sem medo de os viver.
Sorver os minutos e as horas.

E manter presentes as certezas inabaláveis.

Me

And so I stand there and cry.

And everything is overwhelming. Every single thing.
Even the littlest of things is enough to bring out the waterworks: your embrace, your smile, your taste, your scent, the corners where I fit perfectly.
But also: the thought of losing you, of disappointing you.
I stumble on my own words (the ones you make me speak – ‘talk to me, don’t shut down’). But I don’t run away anymore and I bring thoughts, feelings, dreams out loud.
I stumble on this ever aching fearful heart of mine.
My life was just something I lived by (sometimes I think I even stepped outside and just let it roll, losing track, just tagging along).
And then you came along.
And now I’m alive.
(and that, oh yes, brings tears to my eyes)

Porque a espera também pode ser uma coisa boa

You

You've seen my highs.
You've witnessed my lows.
I hid my face in the pillow choking up my tears.
But you made me look you in the eyes.

You've seen me vulnerable, unsure, afraid.
At moments of pleasure and ecstasy.
In moments of sorrow and sadness.
With you. Away from you.

You smile back at me when I feel like a little kid.
You've played hide and seek.
Catch me if you can.
And we've got a water pistol duel to come.

You stood beside me.
Held my chin up.
Encouraged me to dream.
Looked with amusement at my little things.
Held me time and time again in your arms.
Whispered in my ear.
Took me for the ride.
Made plans.

You've compromised.
You gave your all.
Desce a mesma calçada, com a mesma chuva, a mesma música nos ouvidos.
E cai-lhe, de súbito, a certeza e a lembrança daqueles passos.
Iguais até há bem pouco tempo atrás.
Não percebe como os arrastou tanto tempo.
De certo amarrados no lenço, ao pescoço.

Mas esse lenço esvoaça agora, de quando em vez.
Junto ao mar, montado no conforto e na cumplicidade.
Esvoaça enquanto alguém lhe toca no joelho.
Esvoaça enquanto canta alto porque ninguém ouve.
Esvoaça enquanto alguém lhe aponta um arco-íris ou as nuvens da cor do fim do mundo.

E voa, livre, quando percebe que aquela calçada, aquela chuva e toda a música do mundo nunca mais serão iguais.


Stories and tales. Fine stories, beautiful tales.
Building them around me.
Deconstructing myself to the core.
Smiling more than ever before.

Entra-me o sol pela janela, aqui mesmo ao lado.
Um sol morno que aquece a ombreira e o ferro forjado dos corações que se atrevem na varanda.
Está nítido o longe e o distante.
O rio, como sempre, alinhava-me os desvarios e divagações com pontos brancos de luz.
Descoordenados.
Rascunho da costura do futuro.
Penso nas palavras ditas e por dizer e no prolongamento dos minutos quando já não se calam mais as palavras ou as sombras cá dentro.
Penso no meu sangue a correr, entrelaçado com as vidas que lhe dão vida.
Com as vidas que lhe dão cor: o vermelho, quente, pulsante.
De quem nos ama, de quem nos faz falta, de quem nos sente afalta.
Tentam esticar-se os minutos, os quilómetros e os pontos de encontro.
Analisam-se, de vários pontos, os motivos. Justificam-se e compreendem-se as ausências.
E aperta-se, ainda assim, o coração quando ele chega à beira de um abismo meramente imaginado.
E confirma-se a importância de quem nos quer bem.
De quem nunca nos deixa cair.

O Sol

O dia é cinzento, de nevoeiro intenso.
E de repente vem aquele Sol e ilumina tudo.


I walk in the rain
'cause I carry the sunshine inside
I walk in the dark
'cause I carry the light within

It is a strange religion to me
A beginning, anew

It scares but does not haunt me
I'm no longer Little Girl Blue

Entendi-te.

"Como é que te hei de explicar... não me interessa o envelope, importa-me mesmo é o conteúdo da carta".

Há coisas que, efetivamente, se explicam muito facilmente.

De lenço, forte, amarrado ao pescoço. Bandit style. Puxado para cima, apenas o olhar semicerrado frente ao rol de nevoeiro a sufocar o sol da manhã. Os nós da alma a perderem-se a meio do caminho, atirados para a berma sem dó nem piedade. Tomado de assalto. Perdido por cem, perdido por mil. Perdido por um.

É agreste, o caminho. Perigos feitos de pó e inimigos de setas escondidos em cada aperto de mão. O cavalo, cansado da corrida, segue. Galga quilómetros a rasgar o frio, o mar e as curvas todas do caminho.

Bandit style.

E orgulho nisso.

La carte postale m'attend

'Voici mon secret. Il est très simple: on ne voit bien qu'avec le cœur.
L'essentiel est invisible pour les yeux.
'

Le Petit Prince, Antoine de Sainte-Exupéry
Haviam pedras para escalar, caminhos tortuosos para percorrer
e o mar infinito da melancolia lá ao fundo.

Mas mesmo assim, ele conseguiu chegar-lhe ao coração.

...what a difference a day made



Sei-te aqui mesmo ao lado.
E sei-me no meu melhor.
E nunca me esqueço que te quero por isso ser um dado adquirido.
Penso-te.
Quantas vezes te penso?
Constantemente.
E tenho-te.
E tens-me também.

Viral is good

Falling.

The best of feelings.