...



Finalmente chegaste.
O tanto que eu esperei por ti, aqui sentada, eternamente em espera, entre estações. Olhei e olhei os cartazes afixados. Todos ridiculamente desactualizados.
Alguém se lembrou de escrever direito por linhas tortas e saber que vou voltar a ter-te aqui e que vais voltar a sentar-te ali e vais voltar a escrever. Direito, por linhas tortas. Pelas linhas tortas da palma da minha mão e da minha pele quando a noite cai e não conseguimos mais resistir-nos.
E contigo vem o morno da tarde e os diferentes tons de azul do mar.
Finalmente.
Chegaste.

0 comments: