Banksy




Seja ele quem for (a sua identidade ainda não foi apurada com 100% certezas), este homem é um artista. Não foi fácil escolher duas imagens para por aqui, por isso conheçam mais em www.banksy.co.uk/

Solnado

Pergunta: “Qual é a recordação mais antiga que tem de Lisboa?”
Resposta: “No dia em que nasci, o meu pai mostrou-me Lisboa inteira. Perguntou se eu tinha gostado. ‘Já conhecia', disse eu. ‘Deus já me tinha contado tudo. E ontem trouxe-me o DVD.”

Resposta de Raul Solnado em entrevista à Time Out nº52

Under Pressure

Baikal

Leio numa revista de viagens, a propósito do Transiberiano, a “mãe” de todas as viagens, ao longo de dois continentes, 10 mil quilómetros e oito fusos horários:

“A paragem seguinte é, para a maior parte dos viajantes, o ponto alto de todo o Transiberiano. O lago Baikal, a maior concentração de água doce do mundo, proporciona vistas fantásticas e acesso a algumas das comunidades mais isoladas da Rússia. Uma geografia montanhosa dá o enquadramento perfeito ao ‘mar da Sibéria’ – uma extensão de água tremenda que, no Verão, se enche de banhistas, campistas e amantes da natureza e no Inverno congela totalmente. Este foi também o troço do Transiberiano que mais tempo demorou a construir. Foi preciso levantar pontes e abrir mais de 30 túneis para que o comboio pudesse passar. Não há outro sítio onde a construção da via férrea tenha ceifado tantas vidas. Durante a guerra civil, por exemplo, e dada a necessidade de fazer chegar soldados e munições ao mar do Japão, a ferrovia ainda não estava concluída e uma parte do percurso era feita de barco. Mas o gelo era tão espesso que os militares decidiram assentar os carris por cima do lago. Dois comboios inteiros afundaram-se durante essa travessia, o que causou a morte de centenas de pessoas.” (in Volta ao Mundo nº 1698)

Ah…a ambição sem limites do Homem…

Qual é a cor do céu?


Gosto dos finais de tarde, do entardecer, daquele momento intermédio em que a hora já é tardia, os candeeiros já estão acesos mas no céu permanecem uma profusão de cores capazes de desarmar qualquer um. Tenho o privilégio de observar esses céus (normalmente no fim do Verão) aqui mesmo no parapeito da janela do meu quarto. Às vezes eles apanham-me desprevenida noutros locais e fico boquiaberta, num transe perante um festim da Natureza, enquanto alguém ao meu lado vai falando sem que eu consiga seguir todo o percurso natural das palavras. Não é por mal, é só algo que me ultrapassa e que, algures no fundo da minha mente, me traz de volta a sensação inocente e poderosa de que amanhã pode mesmo vir a ser um dia melhor.