Adeus, Sr. José Franco.
Obrigado por partilhar a dádiva das suas mãos, da sua imaginação e do tamanho desmesurado do seu coração.
O Oleiro
Adeus, Sr. José Franco.
Obrigado por partilhar a dádiva das suas mãos, da sua imaginação e do tamanho desmesurado do seu coração.
2 comments:
Em tempos entrevistei um oleiro, o último oleiro de Flor da Rosa, concelho do Crato, no distrito de Portalegre. Na reportagem falei dele como o último oleiro da aldeia. Já lá vai uma dúzia de anos. Será que ainda existem muitos último oleiros que nos deixam saudosos? Dia após dia, ano após ano? Espero que sim...
Sabes, o meu avô materno era oleiro.
Eu nunca cheguei a conhecê-lo, mas há qualquer coisa que se acende cá dentro quando vejo a roda, o barro e mãos hábeis, dextras, mestras como a do Sr. José ou, muito provavelmente, as do último oleiro de Flor da Rosa.
Eu ainda vi o Sr. José a trabalhar no barro, lá no Sobreiro e era um gesto de uma humildade e beleza comovente.
Mestres como este? Poucos, muito poucos restam ainda.
Postar um comentário