Por muito que a vida nos queira
e o tempo nos ensine que não temos mão nela, continuamos.
Teimosamente persistentes.
Persistentemente teimosos.
A achar que lhe trocamos as voltas.

Mas ela segue, serena por trilhos estranhos,
por gravilha, por areia ou pelo asfalto,
a desbravar mato à nossa volta.

Pensamos conte-la ou implodi-la.
Fazer dela um significado maior.

E, no fim, exaustos,
reconhecemos de cabeça baixa a inevitável vitória.

E, hoje, a vida quer passear no Jardim.
E é exactamente isso que ela vai ter.

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