Há dias em que te bastam uma cerveja
e cinco metros quadrados de sonhos e conforto.
Nos outros, queres o mundo que está lá fora.
Pegas na minha mão e voas como se o futuro fosse agora,
fosse aqui, fosse teu.
E eu sigo-te.
Seguir-te-ia mesmo de olhos fechados.
Seguir-te-ia a rastejar no asfalto,
a trepar muros infinitamente altos.

Mas nunca, nunca, te deixaria sozinho.

0 comments: