De mão em mão vão passando:
as histórias
as vivências
os silêncios
as partilhas.

Elos equacionados, redimensionados e ampliados tanto pelo conhecimento como pela inocência:
das palavras
das distâncias
dos momentos.

Abrimos as portas do coração, exposto aos ventos e tempestades e recebemos em troca:
os abrigos
os abraços.

Estendemos a mão, como quem não quer cair, e percebemos que do outro lado também há:
pedaços.

5 comments:

I disse...

Tão sublime! :-)

I disse...

... e sincero!

Lina disse...

...e sentido.
:)

(isto dos elos e dos pedaços faz cada vez mais sentido!)

CarMG disse...

E a importância que os elos vão ganhando com o tempo. E o tempo que levamos a dar-lhe a importância devida...
Precisamos de mãos a quer passar as histórias, as vivências, os silêncios (os tais) e as partilhas.
E precisamos de quem nos pedace de quando em vez!

Lina disse...

Importante é chegarmos a perceber a sua...importância. E, a partir daí, os elos ficam ainda mais fortalecidos porque são devidamente partilhados (e pedaçados também, quando a ocasião o exige!)
:)