Tento escrever: ideias precisas, sentimentos profundos, palavras que se confundem, que confundem a leitura na imensidão dos significados. Mas não consigo ir além de duas linhas no documento do Word, duas dúzias de palavras batidas no teclado. Nem tanto.
Procuro inspiração, profusão, mas só me sai isto: canta-me uma canção. Pirosa. Melosa. Um "Lady in Red" ou outra que tal. Mesmo fora do tom. Mesmo desafinado. Melhor assim, verdadeiro, sentido. Com alguma vergonha, mas despido de receios. A saber que te oiço e sorrio. Melodia na voz e nesse sorriso. Que o corpo balança, embalado pelo teu olhar. Sabe-me aqui, de peito aberto enquanto cantas para mim.
Procuro inspiração, profusão, mas só me sai isto: canta-me uma canção. Pirosa. Melosa. Um "Lady in Red" ou outra que tal. Mesmo fora do tom. Mesmo desafinado. Melhor assim, verdadeiro, sentido. Com alguma vergonha, mas despido de receios. A saber que te oiço e sorrio. Melodia na voz e nesse sorriso. Que o corpo balança, embalado pelo teu olhar. Sabe-me aqui, de peito aberto enquanto cantas para mim.
3 comments:
Diria mesmo Love Profusion... Uma canção é poema with benefits! Eu acho que o melhor para a inspiração voltar (e vê como resultou contigo) é escrever que não temos inspiração e ouvir música! (Ouviste?) Resulta sempre!
Afino diapasões nas horas vagas. Se quiserem expirar para cima da minha folha... :)
Inspirar fundo e deitar cá para fora.
Pedir a alguém que afine o diapasão, dar corda aos sapatos e à tinta na folha.
Inspirar, expirar...fundo.
Bem melhor, assim: a saltar da música pirosa para a perfeita canção-poema (e já agora, de blog em blog também!).
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