Tenho saudades de trepar às figueiras para apanhar os figos mais doces, lá no topo.
Saudades das ondas daquela praia.
Saudades do sal a arranhar o corpo a caminho de casa e de tomar banho de água fria porque a quente não chegava para todos.
Saudades de sair à noite e percorrer as mesmas ruas e de me deitar e não ouvir senão o barulho ensurdecedor dos grilos e o ladrar dos cães.
E de ver o céu de estrelas como em mais nenhum lugar.
E de saber que no dia seguinte repetia tudo outra vez.

2 comments:

Anônimo disse...

eu também...

Lina disse...

Há coisas que nunca se esquecem.
E coisas que, felizmente, nunca nos deixam.
:)