Dormentes. Adormecidos pelo frio que corta a pele, que dilacera a corrente do raciocínio.
Todos os desejos aglomerados, uns de encontro aos outros. Tentando em vão aquecer-se, tentando em vão incendiar-se. Criando faíscas que não chegam a dar origem a um incêndio.
O falso alarme de um único raio de sol. E o quente apertado no pescoço, barreira palpável da nossa perseverança.
Escudem-se, então, os desejos. Que eles se enlacem frente ao frio. E que o frio lhes passe ao largo.
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