Seguem-se os passos, certeiros.
Um pé a seguir ao outro, ritmados pelo alento.
Conhecem bem o caminho.
Mas se conhecem todos socalcos e cada pedra da calçada é porque os olhos vão
... quase sempre...
cravados no chão.
Amanhã mando as poças de água às urtigas e vou antes pousar as vistas numa ou outra nuvem. Aposto que,
de qualquer das formas,
os pés hão-de descobrir o mesmo caminho e que,
de uma forma ou de outra,
vou na mesma lá dar.
2 comments:
já confirmaste se os pés sabem realmente os caminhos que são necessários saber, mesmo não os sentindo?
para sentir os caminhos, tens que continuar a olhar para as núvens, pousar-lhes a vista e o coração!
de uma forma ou de outra, as poças de água acabam por ser pisadas na msm!!!
Confirma-se: o caminho não tem mistérios.
Os pés sabem-no de cor e fazem-no com maior rapidez e convicção a cada dia que passa.
Já o olhar...foi pousando aqui e ali.
E o coração, foi embalado pela música que levada presa nos ouvidos.
Nada mau, hum?
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