Posso roubar-lhe dois minutos?

Parei. Pensei.
Tanto tempo desperdiçado em momentos inúteis, em conversas sem nexo.
Em tentativas infrutíferas, em explicações desnecessárias.
A procrastinar, a sonhar acordada, a contemplar o infinito ou o vazio.

Tanto tempo perdido a dizer não, a dizer talvez, a dizer nunca. E se todos esses minutos valeram a pena...

... Pode.

Do outro lado, um olhar de espanto, um sorriso e alguém apanhado completamente desprevenido.

4 comments:

CarMG disse...

Dois minutos apenas, por vezes fazem uma diferença tão grande... mesmo que no fundo acabe por ser apenas um minuto, mas fica a vontade, a boa vontade e a intenção!
Outras vezes, descobre-se que esses dois minutos se transformam em horas, dias, meses... de qualquer coisa especial, para alguém :)

Dave Matthews agora também calhou bem ;)

D. Maria Cachucha disse...

Eu dou os minutos que as pessoas quiserem, mas fico realmente tramada quando me pedem os dois minutos e mais uma "contribuiçãozinha". Hoje em dia, tudo pede dinheiro para tudo quanto é instituição... e qualquer dia, quem fica institucionalizada sou eu!

Também a propósito disto - de dar tempo - já deram uma vista d'olhos ao Banco do Tempo? É um projecto simpático e que pode ter pernas para andar. Não há no Barreiro... mas bem podia haver!!!!

Jinhus gandes **

D. Maria Cachucha disse...
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Lina disse...

Ora cá está... em dois comentários, pontos de vista opostos. :)

Se calhar o truque estará mesmo em conseguir extrair do tempo que é (mal) gasto qualquer coisa de bom, uma verdade ou uma certeza, um ensinamento qualquer, anything.

Isso ou agarrar o nosso tempo fútil e transformá-lo em tempo útil, seja para nós ou para outros.

**

(Sim, sim! Conheço o projecto do Banco do Tempo mas pelo que tinha ideia, inexistente no Barreiro...)