Tímidos, a princípio.
Impetuosos, impiedosos, a arrancar-me de mim.
Sem defesas, sem forças
- sem querer sequer lutar -
entrego-me ao minimalismo irresistível, impossível,
do compasso da tua respiração.
Mais tarde, depois da batalha inebriante nos teus lábios,
quando dormes,
pego no marcador e escrevo no teu pulso mais um pensamento
para que sejas ainda e sempre meu.
Não tenhas medo.
Perseveramos na tormenta.
E pertence-mo-nos.
2 comments:
Gosto da ideia de agarrar no marcador e escrever em pulso alheio... é um acto de domínio, de posse. Gosto dessas coisas...
:)
Mas também de partilha e de surpresa...
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