Não fossem elas e que seria dos nossos arquipélagos? Quem ligaria as nossas ilhas sozinhas e distantes? As margens? Quem não deixaria os limites fugirem de controlo? Quem suportaria as placas tectónicas da nossa existência? Mas sim, são as pontes, POR NÓS ERGUIDAS, e mais ninguém...
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Não fossem elas e que seria dos nossos arquipélagos?
Quem ligaria as nossas ilhas sozinhas e distantes? As margens? Quem não deixaria os limites fugirem de controlo? Quem suportaria as placas tectónicas da nossa existência?
Mas sim, são as pontes, POR NÓS ERGUIDAS, e mais ninguém...
E as águas correm, lá em baixo, velozes e geladas.
E nós, persistentes, a ligar arquipélagos, a suturar margens para que não se afastem.
Erguemos pontes. E com cada ponte estendemos a mão. Para não desabar, para não nos deixarmos fugir.
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